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Câmara de Campinas avalia criar Guarda Legislativa

Decisão do presidente Marcos Bernardelli é uma reação à briga ocorrida em plenário em sessão de julgamento



Após os episódios de violência registrados anteontem, o presidente da Câmara, Marcos Bernardelli anunciou que iniciou estudos para a criação de uma Guarda Legislativa. A sessão foi marcada por uma briga generalizada, entre apoiadores e contrários ao atual Prefeito. No momento do conflito, havia ao menos 200 pessoas no plenário, e um segurança da casa ficou ferido.


Em virtude desta ocorrência, foram solicitados estudos quanto à viabilidade da criação e instalação da Guarda Legislativa, disse Bernardelli em nota oficial.

O corpo de segurança seria subordinado diretamente ao presidente da Casa e teria maior autonomia de ação em relação, por exemplo, aos seguranças hoje contratados pela Câmara. Hoje, parte da segurança em eventos especiais como a sessão de julgamento, também é feita pela GM (Guarda Municipal), mas este é um corpo ligado à Secretaria Municipal de Segurança e, por isso, tem regras próprias de atuação. Com a criação dessa força de segurança no Legislativo, além de fortalecer a independência dos poderes (pois a força policial que garante a integridade da população e dos funcionários presentes na Câmara não teria vinculação com o Poder Executivo), a Guarda Municipal poderá se dedicar às atividades de sua própria corporação.


O presidente informou também que fez a coleta de imagens e vídeos e está analisando o material. "Na sequência, irá solicitar medidas cabíveis às autoridades competentes em relação às pessoas envolvidas, seja por incitação à violência ou pelas agressões em si - mesmo porque um dos agredidos é funcionário da casa", disse o presidente em comunicado distribuído pela assessoria de imprensa.


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