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Campinas lança programa para recapear 200km de asfalto. Principais vias da cidade serão reformadas



A Prefeitura de Campinas lançou, na manhã desta sexta-feira (22), um programa para recapear 200 quilômetros de asfalto no município. Serão implantadas 60 mil toneladas de massa asfáltica para recuperar as principais vias de todas as regiões da cidade, principalmente aquelas usadas para o transporte público. A pavimentação começa hoje na Avenida Jacaúna, na região dos DICs, uma das mais importantes daquela área e que tem uma das piores condições para o tráfego, por causa dos buracos e ondulações no asfalto. Depois dela, a obra seguirá para mais duas vias dos DICs e depois chegará nas avenidas Norte-Sul, Júlio Prestes e Prestes Maia.

Mais de 70 ruas e avenidas importantes serão recapeadas, segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. Nesse trabalho, disse, serão utilizadas 60 mil toneladas de massa asfáltica e a conclusão do trabalho está prevista no prazo de um ano.

Muitas avenidas estão em situação precária, com o pavimento “jacarezado” — quando o asfalto forma ondulações, com aparência de costas de jacaré. Situações como essas não são resolvidas com operações tapa-buraco, disse. “O sinal da necessidade de recapeamento surge quando começam a aparecer trincas no asfalto. A água de chuva começa a penetrar e vai danificando o pavimento”, disse.

O programa, que tem início hoje, será um dos maiores já executados na cidade no período de um ano. Entre 2013 e 2017, informou, foram recapeados 400 quilômetros de via. A durabilidade do recapeamento é de dez anos. Depois disso, os problemas aparecem e nova ação precisa ser feita. O trabalho de recapeamento ocorrerá simultâneo a operações tapa-buracos em várias áreas da cidade. Segundo Paulella, entre 20 mil e 30 mil novos buracos aparecem nas ruas por mês, porque o asfalto da cidade é antigo. No ano passado foram tapados cerca de 300 mil buracos em todas as regiões da cidade.

O recapeamento vai incluir este ano a Avenida Carlos Grimaldi, que liga o balão da Bela Vista à região do Galleria Shopping, a Avenida Diogo Álvares, no Parque São Quirino, e a Avenida Washington Luiz, entre os bairros Ponte Preta e Parque Prado. Também estão na lista a Avenida Moraes Sales e um trecho da Orosimbo Maia, além do bairros Vila Costa e Silva, Via Miguel Vicente Cury e Vila Rica — nesses bairros, que existem há cerca de 50 anos, praticamente todas as ruas serão recapeadas.

Alguns bairros terão prioridade, como a Cidade Universitária, que existe há 50 anos e nunca passou por recapeamento. Ruas do DIC 1 e 2, Ouro Verde, com mais de 30 anos de existência, também estão na lista, assim como os jardins São Fernando e Gabriel.

Os recursos para a aquisição da massa asfáltica são de um empréstimo obtido pela Administração na linha de crédito Via SP, programa da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP). A linha de crédito do governo do Estado para infraestrutura, aprovada no ano passado, prevê 72 meses de prazo para pagar, com 12 meses de carência e taxa de juros de 0,76% ao mês. Informações por RAC - Matéria por Maria Teresa Costa

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